Yoga em Bauru, YogaWheel, YogaPersonal, YogaFamily, YogaGrupo, YogaGestante, YogaLine
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Método DeRose na TV italiana RAI
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Ashtánga sádhana
1. Mudrá – gesto reflexológico feito com as mãos;
2. Pújá – retribuição ética de energia; trânsito energético;
3. Mantra – vocalização de sons e ultra-sons;
4. Pránáyáma – expansão da bioenergia através de respiratórios;
5. Kriyá – atividade de purificação das mucosas;
6. Ásana – procedimento orgânico;
7. Yôganidrá – técnica de descontração;
8. Samyama – concentração, meditação e hiperconsciência (samádhi).
quarta-feira, 14 de abril de 2010
STROGONOFF DeROSE
terça-feira, 13 de abril de 2010
O poder da palavra
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Vegetarianismo x Yôga
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Bauruenses levam performance à festival em São Paulo
domingo, 4 de abril de 2010
Shiva Natarája - decifrando a dança de Shiva
Na Índia, uma das variações mais conhecidas da dança de Shiva é a Nadanta, representada na figura acima. Para facilitar sua decifração, as “chaves” principais foram sumariamente escritas na escultura.
O tambor na mão direita confirma sua origem pré-ariana: os dravidianos são formidáveis com o tambor. Simbolicamente, o tambor, o damaru, é o som primordial. O Unmai Villakam, versículo 36, diz: “A criação vem do tambor...”. Será isso uma surpreendente intuição do big-bang da física moderna? A concordância é, pelo menos, perturbadora.
Com a mão direita, erguida em abhaya mudrá, Shiva diz: “Eu protejo”.
O fogo, que transforma e destrói, surge na mão que toca o aro em chamas. Afronta para os brâmanes, Shiva reúne em si três funções cósmicas: criação, proteção, dissolução. Para eles, Brahma cria, Vishnu protege e deixaram para Shiva o poder inglório de destruir!
Enfim, a mão que aponta para o pé esquerdo erguido libera aquele que penetra o mito, revelando-lhe a essência do cosmo.
O pé direito esmaga um anão maléfico, o demônio Muyalaka (Avidya), ou seja, o demônio da ignorância. O conjunto repousa num pedestal em forma de lótus.
Sua cabeleira reúne muitos símbolos. Joias ornamentam seus cabelos trançados, cujas mechas inferiores dão voltas, indicando a impetuosidade de sua dança, que mantém o universo. Outra fantástica intuição: no grão de areia, para mim insignificante e imóvel, os elétrons giram em torno de si mesmos (o spin), “valsando” ao redor do núcleo dos átomos a milhões de quilômetros por segundo. Se, no cosmo, de repente, todos os elétrons, assim como a energia cósmica parassem, o universo cairia de imediato no “nada dinâmico” (akásha) de onde proveio!
Uma serpente se enrosca em seus cabelos, sem lhe fazer mal.
O crânio é de Brahma! A ninfa diz que o Ganges brota de sua cabeça. Enfim, o crescente lunar. Sua cabeça é coroada com uma guirlanda de Cassia, planta sagrada. Em sua orelha direita, um brinco de homem, na esquerda, um de mulher, indicando que ele reúne em si os dois sexos.
Suas joias acentuam sua divindade: usa ricos colares no pescoço, seu cinto é coberto de joias preciosas, braceletes ornam seus pulsos, seus tornozelos, seus braços e leva anéis nos dedos e nos artelhos! Veste um calção de pele de tigre e uma faixa. Para afrontar os brâmanes, ele também usa o cordão sagrado.
Todo o conjunto transmite uma impressão de impetuosidade graciosa, leve e fácil: Shiva-Lila é um “jogo”! Apesar de sua dança desenfreada, o rosto de Shiva continua sereno. Na fronte, abre-se o terceiro olho, da intuição, que atravessa as aparências e transcende o sensorial.
Para quem sabe ver, principalmente, perceber a dança de Shiva, numa concisão comovente, revela o Supremo. Assim, Shiva é Natarája, o rei da Dança.
Texto retirado do livro Tantra: o culto da feminilidade, de André Van Lysebeth.
Coreografias do nosso Método, SwáSthya Yôga
Alguns princípios da alimentação biológica
Chamamos veneno ao que nos mata rapidamente;
e alimento, ao que nos mata a longo prazo.
DeRose
• Não misture sal com açúcar na mesma refeição.
• De preferência, não use nem o sal nem o açúcar. Procure reduzir esses dois impostores. A redução drástica do sal ajuda muito o aumento de flexibilidade nos ásanas. O sal também torna a pessoa menos sensível, cortando as percepções sutis.
• Não misture alho com cebola, nem em pratos diferentes, na mesma refeição.
• Não misture frutas ácidas com frutas doces.
• Não tome líquidos às refeições. Só meia hora antes ou meia hora depois. (Quando convidados a comer, os índios guaranis da Argentina, costumam responder: “Obrigado. Já bebi.”) Longe das refeições, beber muita água mineral.
• Faça rodízio das marcas de água mineral.
• Use água mineral até para chás e para cozinhar os alimentos.
• Não jogue fora a água que sobrar do cozimento de legumes. Ela é rica em sais minerais e pode ser usada para cozinhar outra coisa como, por exemplo, o arroz. Além da vantagem nutricional, o outro prato fica mais saboroso.
• Restrinja o uso de maioneses, ovos, creme de leite, manteiga e gorduras de origem animal e outras que fiquem em estado sólido sob temperatura ambiente.
• Em algumas receitas, o creme de leite pode ser substituído por yogurt (mas não fica tão bom); noutras, por pasta de gergelim (tahine).
• Reduza os laticínios ao mínimo possível.
• A manteiga, quase sempre, pode ser substituída por azeite de oliva extra-virgem, extração mecânica, a frio.
• O estado do seu prato pode indicar o grau de limpeza ou sujeira que a comida produziu no seu organismo. Se o prato estiver tão limpo que não precise ser lavado, seu corpo também estará limpo por dentro. Se o seu prato precisar de detergente e água quente para ficar limpo, imagine o estado dos seus órgãos internos após digeri-la.
• Adote especiarias, pois além de realçar o sabor ajudam a digestão, auxiliam a processar gorduras, beneficiam o fígado, vesícula, intestinos, dão vitalidade, aumentam a energia sexual e tonificam todo o organismo. São elas: gengibre, cravo, canela, orégano, cominho, tomilho, açafrão, coentro, curry, noz moscada, cardamomo, manjerona, manjericão, salsa e cebolinha, alho ou cebola e mais umas quarenta variedades que se encontram com relativa facilidade nos supermercados.
• Adote fibras, alimentos integrais, lêvedo de cerveja, ginseng, alho. Cuidado para não brindar seus amigos com o bafo de alho. A melhor coisa é engolir cápsulas de óleo de alho desodorizado ou dentes inteiros de alho à noite, antes de dormir. Assim, pela manhã você já processou e eliminou uma boa parte do “odor-afugenta-parceiro”. Aí, escove os dentes, tome um banho, coma alguma coisa e, para garantir, saia de casa mascando cravo!
• Elimine urgentemente as panelas de alumínio. Adote as de vidro, ferro, aço, ágata, barro, pedra, etc. Evite as películas anti-aderentes: há uma séria suspeita de que sejam cancerígenas.
• Olhe e veja o alimento. Não o ingira lendo ou distraindo-se com outra coisa. Você vai notar que o alimento passará a dar mais prazer e satisfará mais com menos quantidade.
• A monodieta é curativa e faz perder peso. Consiste em comer uma coisa só. Alimentos compostos, é claro, estão fora deste conceito. Pizza, por exemplo, não é uma coisa só, pois leva uma quantidade de ingredientes. Monodieta é alimentar-se durante um dia ou alguns dias só com mamão, só com banana, só com manga, só com batata, só com arroz, etc. Não vale regar com azeite ou manteiga. Tampouco colocar pimenta e outros artifícios. É mono mesmo. Mas cuidado para não exagerar, pois é inquestionável que a monodieta deixa o corpo carente de nutrientes. É para fazer por um período curto e depois parar.
Nossa recomendação é sempre evitar o fanatismo. Mas onde fica a fronteira entre o fanatismo e a seriedade? Para dedicar-nos a alguma coisa com seriedade é preciso um coeficiente de determinação que os não-comprometidos com o mesmo ideal geralmente tacham de fanatismo. Só o bom senso de cada um poderá julgar. O importante é não chatear as pessoas com as nossas excentricidades. Aliás, quanto menos elas ficarem sabendo, melhor. Assim, você evita que o considerem um eco-chato.
Trecho do livro Alimentação Biológica: chega de abobrinha. DeRose.