quinta-feira, 29 de abril de 2010

Método DeRose na TV italiana RAI


Assista a entrevista com o representante do Método deRose na Itália, Roma, Carlo Mea e demonstrações de coreografias da instrutora Virgínia Barbosa, da Unidade Jaú, SP, para a TV italiana RAI.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ashtánga sádhana


A principal característica do SwáSthya Yôga é sua prática ortodoxa, dividida em oito partes, ou angas.
Ashta significa oito; anga, parte e sádhana, prática. Ou seja, prática em oito partes.

São elas: mudrá, pújá, mantra, pránáyáma, kriyá, ásana, yôganidrá e samyama.

1. Mudrá – gesto reflexológico feito com as mãos;
2. Pújá – retribuição ética de energia; trânsito energético;
3. Mantra – vocalização de sons e ultra-sons;
4. Pránáyáma – expansão da bioenergia através de respiratórios;
5. Kriyá – atividade de purificação das mucosas;
6. Ásana – procedimento orgânico;
7. Yôganidrá – técnica de descontração;
8. Samyama – concentração, meditação e hiperconsciência (samádhi).


SwáSthya!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

STROGONOFF DeROSE



Tempo de preparação: cerca de 15 minutos

INGREDIENTES:
cebolas;
palmito macio;
champignon;
queijo mozzarella, provolone e um terceiro da sua escolha;
molho de tomate;
creme de leite, ou tahine, ou taratur;
orégano;
cardamomo em pó;
noz moscada;
molho de pimenta verde ou vermelha.

Quantidades, a gosto. Se faltar um destes ingredientes, não se aflija. Substitua-o de acordo com o seu paladar e intuição. Culinária também se faz com criatividade e improviso.

MODO DE PREPARAR:
Corte as cebolas em rodelas e ponha para fritar sem acrescentar nenhum tipo de óleo. Vá mexendo sempre para que não queime, mas deixe dourar bem. Introduza o molho de tomate. Depois acrescente um pouco de água, os champignons cortados ao meio e o palmito picado. Que tal um pouco mais de água?
Assim que ferver, baixe o fogo e adicione os queijos. Primeiro os queijos mais consistentes, que demoram mais para derreter; depois os mais brandos, como a mozzarella. Vá mexendo para não grudar. Quando os queijos estiverem derretidos, acrescente as especiarias: orégano, cardamomo, noz moscada e o molho de pimenta. Sal, nem pensar! Desligue o fogo. Sem demora, acrescente o creme de leite. A quantidade de creme de leite fica boa quando os queijos não fizerem mais “fiapos”. Se preferir, no lugar do creme de leite coloque tahine.
Se quiser, pode adicionar uma pitada de germe de trigo e/ou farelo de trigo antes de tirar do fogo.
Cada vez que utilizar esta receita varie os condimentos, os queijos e o restante: o strogonoff DeRose tem cerca de 3.000 variantes...
Este prato acompanha bem qualquer tipo de legume cozido ou arroz.

Receita retirada do livro Alimentação Vegetariana: chega de abobrinha. DeRose.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O poder da palavra


Para ilustrar nossa aula da última sexta-feira (9/4) que falamos, dentre outros assuntos, do poder da palavra e dos mantras.

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus ... " (João 1:1, 14).




segunda-feira, 12 de abril de 2010

Vegetarianismo x Yôga

Trecho extraído do livro Alimentação Vegetariana: chega de abobrinha. 
DeRose.

Boa parte da humanidade descobriu que comer carnes não era saudável e eliminou-as da sua mesa. Hoje contam-se cerca de DOIS BILHÕES DE VEGETARIANOS NO MUNDO. Mais de um bilhão é constituído pelos hindus. Além deles, contabilizamos os adventistas, os praticantes sinceros de Yôga do mundo todo e os simplesmente vegetarianos das diversas vertentes.
Quando falamos em vegetarianismo poderemos englobar os vegetarianos (lacto-ovo-vegetarianos), os vegetalianos (lacto-vegetarianos) e os vegetaristas (vegetarianos puros ou vegans). Esta é uma das nomenclaturas usadas. Contudo, não há consenso. Na Índia, por exemplo, vegetarianos são os lacto-vegetarianos.
Afinal, essas três vertentes são primas entre si. O princípio básico é não ingerir carnes de nenhuma natureza e de nenhuma cor.
As diferenças entre as três correntes acima são as seguintes:
Vegetarianismo - aceita ovos e laticínios, além de 15.000 variedades de legumes, cereais, raízes, hortaliças, frutas, castanhas, massas, etc.
Vegetalianismo - não aceita os ovos. No restante, não há diferença.
Vegetarismo - não aceita os ovos nem os laticínios. Só vegetais.

QUAL É O MELHOR SISTEMA ALIMENTAR PARA O YÔGA
Para a prática do Yôga, o melhor sistema alimentar é o lacto-vegetarianismo. É o que vem sendo utilizado tradicionalmente na Índia há milênios. Mesmo se assim não fosse, tem provado ser o sistema ideal para o SwáSthya Yôga.

Frase de Marina Engler


"O Yôga é o instrumento da arte de bem viver."


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Bauruenses levam performance à festival em São Paulo


O Núcleo UHUU está na programação do Festival Fora do Eixo

O Núcleo UHUU de Pesquisa da Performance: Multimídia e Interartes da UNESP/Bauru apresenta, no próximo sábado (10/04) às 16h, a performance “ESTADO DE GUERRA” no Instituto Cultural Oswald Andrade em São Paulo.
A apresentação faz parte da programação do Festival Fora do Eixo, que acontece de 06 à 11 de abril. O Núcleo UHUU será o único grupo de performance a participar do evento.
O UHUU surgiu em 2006 quando alunos da UNESP uniram-se no intuito e na necessidade de criar e fazer arte. O Núcleo é composto pelos pesquisadores e performers: David Calleja, Emiliano Favacho, Felipe Matos Ohno, Fernanda Vasconcelos, Juliana Brandt, Marília Marton e Thaís Luquesi. A coordenação é da Profª Drª Rosa Araújo Simões.
A Performance Art é um movimento que ganhou destaque na década de 70 na Europa e vem sendo desenvolvida no mundo todo. Ela engloba diversas linguagens artísticas e tem o corpo e seus prolongamentos como principais instrumentos de trabalho.
A ação denominada “ESTADO DE GUERRA” é resultado de um trabalho de investigação pessoal. A temática foi desenvolvida a partir da exposição dos conflitos internos e externos dos integrantes do UHUU.
“Na guerra, os combatentes devem estar sempre alerta. A qualquer momento pode-se levar um tiro na cara ou fazer o ataque mortal. No caos não há moralidade, não há culpa e nem um sistema de justiça”, lembra o performer Felipe Matos Ohno.
Este é o sentimento e o estado de alerta que alimentará esta performance. A interação é um elemento essencial e será a responsável pela condução do trabalho. Cada ação resulta em uma reação. Passiva, ativa, pacífica ou vingativa.

Para mais informações: performanceuhuu.blogspot.com
Thaís Luquesi
Fernanda Vasconcelos
(14) 3208 2575
(11) 8691 8034

Obs.: Eu também participo neste projeto. Emprestei minha voz para o texto de fundo que passará durante a apresentação. Assim que tiver o vídeo da performance, divulgarei aqui. Aguarde!


domingo, 4 de abril de 2010

Shiva Natarája - decifrando a dança de Shiva


Na Índia, uma das variações mais conhecidas da dança de Shiva é a Nadanta, representada na figura acima. Para facilitar sua decifração, as “chaves” principais foram sumariamente escritas na escultura.

O tambor na mão direita confirma sua origem pré-ariana: os dravidianos são formidáveis com o tambor. Simbolicamente, o tambor, o damaru, é o som primordial. O Unmai Villakam, versículo 36, diz: “A criação vem do tambor...”. Será isso uma surpreendente intuição do big-bang da física moderna? A concordância é, pelo menos, perturbadora.

Com a mão direita, erguida em abhaya mudrá, Shiva diz: “Eu protejo”.

O fogo, que transforma e destrói, surge na mão que toca o aro em chamas. Afronta para os brâmanes, Shiva reúne em si três funções cósmicas: criação, proteção, dissolução. Para eles, Brahma cria, Vishnu protege e deixaram para Shiva o poder inglório de destruir!

Enfim, a mão que aponta para o pé esquerdo erguido libera aquele que penetra o mito, revelando-lhe a essência do cosmo.

O pé direito esmaga um anão maléfico, o demônio Muyalaka (Avidya), ou seja, o demônio da ignorância. O conjunto repousa num pedestal em forma de lótus.

Sua cabeleira reúne muitos símbolos. Joias ornamentam seus cabelos trançados, cujas mechas inferiores dão voltas, indicando a impetuosidade de sua dança, que mantém o universo. Outra fantástica intuição: no grão de areia, para mim insignificante e imóvel, os elétrons giram em torno de si mesmos (o spin), “valsando” ao redor do núcleo dos átomos a milhões de quilômetros por segundo. Se, no cosmo, de repente, todos os elétrons, assim como a energia cósmica parassem, o universo cairia de imediato no “nada dinâmico” (akásha) de onde proveio!

Uma serpente se enrosca em seus cabelos, sem lhe fazer mal.

O crânio é de Brahma! A ninfa diz que o Ganges brota de sua cabeça. Enfim, o crescente lunar. Sua cabeça é coroada com uma guirlanda de Cassia, planta sagrada. Em sua orelha direita, um brinco de homem, na esquerda, um de mulher, indicando que ele reúne em si os dois sexos.

Suas joias acentuam sua divindade: usa ricos colares no pescoço, seu cinto é coberto de joias preciosas, braceletes ornam seus pulsos, seus tornozelos, seus braços e leva anéis nos dedos e nos artelhos! Veste um calção de pele de tigre e uma faixa. Para afrontar os brâmanes, ele também usa o cordão sagrado.

Todo o conjunto transmite uma impressão de impetuosidade graciosa, leve e fácil: Shiva-Lila é um “jogo”! Apesar de sua dança desenfreada, o rosto de Shiva continua sereno. Na fronte, abre-se o terceiro olho, da intuição, que atravessa as aparências e transcende o sensorial.

Para quem sabe ver, principalmente, perceber a dança de Shiva, numa concisão comovente, revela o Supremo. Assim, Shiva é Natarája, o rei da Dança.


Texto retirado do livro Tantra: o culto da feminilidade, de André Van Lysebeth.

Coreografias do nosso Método, SwáSthya Yôga


Um dos nomes atribuidos ao criador mitológico do Yôga é Shiva. E um de seus aspectos é o de Shiva Natarája, o Rei dos bailarinos. Leia o post A arte do Yôga, onde escrevo sobre suas origens mitológicas.

Esse conceito arcaico de sequências encadeadas sem repetição, remonta ao Yôga primitivo, pré-clássico, do tempo em que o Homem não tinha religiões institucionalizadas e adorava a natureza e principalmente o Sol. O último rudimento dessa maneira primitiva de execução coreográfica é a mais ancestral prática do Yôga: o súrya namaskara, mais conhecido por Saudação ao Sol.

Acesse meu videoblog para assistir as melhores coreografias do nosso Método, o SwáSthya Yôga.

Por Marina Engler

Alguns princípios da alimentação biológica



Chamamos veneno ao que nos mata rapidamente;

e alimento, ao que nos mata a longo prazo.

DeRose

Não misture sal com açúcar na mesma refeição.

De preferência, não use nem o sal nem o açúcar. Procure reduzir esses dois impostores. A redução drástica do sal ajuda muito o aumento de flexibilidade nos ásanas. O sal também torna a pessoa menos sensível, cortando as percepções sutis.

Não misture alho com cebola, nem em pratos diferentes, na mesma refeição.

Não misture frutas ácidas com frutas doces.

Não tome líquidos às refeições. Só meia hora antes ou meia hora depois. (Quando convidados a comer, os índios guaranis da Argentina, costumam responder: “Obrigado. Já bebi.”) Longe das refeições, beber muita água mineral.

Faça rodízio das marcas de água mineral.

Use água mineral até para chás e para cozinhar os alimentos.

Não jogue fora a água que sobrar do cozimento de legumes. Ela é rica em sais minerais e pode ser usada para cozinhar outra coisa como, por exemplo, o arroz. Além da vantagem nutricional, o outro prato fica mais saboroso.

Restrinja o uso de maioneses, ovos, creme de leite, manteiga e gorduras de origem animal e outras que fiquem em estado sólido sob temperatura ambiente.

• Em algumas receitas, o creme de leite pode ser substituído por yogurt (mas não fica tão bom); noutras, por pasta de gergelim (tahine).

• Reduza os laticínios ao mínimo possível.


• A manteiga, quase sempre, pode ser substituída por azeite de oliva extra-virgem, extração mecânica, a frio.

• O estado do seu prato pode indicar o grau de limpeza ou sujeira que a comida produziu no seu organismo. Se o prato estiver tão limpo que não precise ser lavado, seu corpo também estará limpo por dentro. Se o seu prato precisar de detergente e água quente para ficar limpo, imagine o estado dos seus órgãos internos após digeri-la.

• Adote especiarias, pois além de realçar o sabor ajudam a digestão, auxiliam a processar gorduras, beneficiam o fígado, vesícula, intestinos, dão vitalidade, aumentam a energia sexual e tonificam todo o organismo. São elas: gengibre, cravo, canela, orégano, cominho, tomilho, açafrão, coentro, curry, noz moscada, cardamomo, manjerona, manjericão, salsa e cebolinha, alho ou cebola e mais umas quarenta variedades que se encontram com relativa facilidade nos supermercados.

• Adote fibras, alimentos integrais, lêvedo de cerveja, ginseng, alho. Cuidado para não brindar seus amigos com o bafo de alho. A melhor coisa é engolir cápsulas de óleo de alho desodorizado ou dentes inteiros de alho à noite, antes de dormir. Assim, pela manhã você já processou e eliminou uma boa parte do “odor-afugenta-parceiro”. Aí, escove os dentes, tome um banho, coma alguma coisa e, para garantir, saia de casa mascando cravo!

• Elimine urgentemente as panelas de alumínio. Adote as de vidro, ferro, aço, ágata, barro, pedra, etc. Evite as películas anti-aderentes: há uma séria suspeita de que sejam cancerígenas.

• Olhe e veja o alimento. Não o ingira lendo ou distraindo-se com outra coisa. Você vai notar que o alimento passará a dar mais prazer e satisfará mais com menos quantidade.

• A monodieta é curativa e faz perder peso. Consiste em comer uma coisa só. Alimentos compostos, é claro, estão fora deste conceito. Pizza, por exemplo, não é uma coisa só, pois leva uma quantidade de ingredientes. Monodieta é alimentar-se durante um dia ou alguns dias só com mamão, só com banana, só com manga, só com batata, só com arroz, etc. Não vale regar com azeite ou manteiga. Tampouco colocar pimenta e outros artifícios. É mono mesmo. Mas cuidado para não exagerar, pois é inquestionável que a monodieta deixa o corpo carente de nutrientes. É para fazer por um período curto e depois parar.


Nossa recomendação é sempre evitar o fanatismo. Mas onde fica a fronteira entre o fanatismo e a seriedade? Para dedicar-nos a alguma coisa com seriedade é preciso um coeficiente de determinação que os não-comprometidos com o mesmo ideal geralmente tacham de fanatismo. Só o bom senso de cada um poderá julgar. O importante é não chatear as pessoas com as nossas excentricidades. Aliás, quanto menos elas ficarem sabendo, melhor. Assim, você evita que o considerem um eco-chato.

Trecho do livro Alimentação Biológica: chega de abobrinha. DeRose.