Algumas pessoas já me falaram que
o que elas mais gostam das minhas fotos, nem é tanto o ásana em si, mas o
sorriso; a expressão de leveza e de bem-estar. O sorriso deixa o ásana mais
leve, mais prazeroso e seu corpo responde muito melhor aos seus comandos, acelerando o seu progresso e auxiliando na permanência. É
fundamental manter uma atitude emocional e mental consciente e pró-ativa. Durante a permanência, cultive
apenas pensamentos que vão fortalecer a sua vontade. Isso é tapas.
Autosuperação*.
Vrikshásana - aula no Parque Vitória Régia
Nessa atitude interior do sádhaka
(praticante) deve estar presente 3 fatores:
1. Localização
da consciência na parte do corpo mais
solicitada durante a permanência. Pode ser “um órgão ou grupo de órgãos, um
músculo ou grupo musucular, uma articulação, um chakra etc”. Isso garantirá um
fluxo maior de sangue nessa região, e, consequentemente, contribui para a
“regeneração de tecidos, a vitalização de órgãos e músculos, a eliminação de
potenciais enfermidades, estimula chakras e aumenta a flexibilidade”.
2. Mentalização imagens, cores e sons nessa região. Aplica-se a
cromoenergética: “cor azul celeste é sedativa. Cor alaranjada é estimulante. O
verde claro associa-se aos arquétipos primitivos das florestas e induz à saúde
generalizada. Dourado contribui para desenvolvimento interior. Violeta auxilia
a queimar etapas e superar karmas”.
3. Bháva, profundo sentimento ou reverência; conduta,
inclinação da mente. É o corpo emocional conferindo força ao ásana. É a
vontade!
(Trechos tirados do Tratado
de Yôga, DeRose)
*Auto-superação
O tapas é uma das normas éticas de
Pátañjali, e significa, auto-superação. Nesse sentido, o yôgin deve observar
constante esforço sobre si mesmo. Esse esforço de auto-superação consiste no
cuidado de sempre, em todos os momentos e situações, fazer o melhor que se pode
e até mais, se superando.
E lembre-se sempre de que o mais importante é prezar pelo bom-senso e bem-estar. Trabalhar o corpo superando seus limites, porém, com consciência.
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