Uma das principais características do SwáSthya Yôga são as regras gerais de execução, justamente por constituírem o alicerce da auto-suficiência (swáSthya).
Com as regras gerais, o praticante saberá executar praticamente todos os ásanas, e poderá seguir aperfeiçoando-se indefinidamente.
As regras atualmente codificadas são:
1. Respiração: movimentos feitos para cima são feitos com inspiração e para baixo com expiração.
2. Permanência: permanência máxima, dentro do bom-senso e do bem-estar, porém sempre se superando.
3. Repetição: repetição mínima (uma vez). A repetição existe, mas é exceção. A regra é não repetir.
4. Localização da consciência: localize sua consciência na região mais solicitada pelo ásana. Quando você localiza sua consciência numa região do seu corpo, direciona para lá um jorro de energia vital. Essa energia é denominada prána. Ela eleva a temperatura na região na qual você concentra sua atenção, estimula hiperemia, um maior afluxo de sangue e, com isso, contribui notavelmente para a regeneração de tecidos, a vitalização de órgãos e músculos, a eliminação de potenciais enfermidades, estimula chakras e aumenta a flexibilidade. Não é preciso mentalizar nada. Apenas localizar a consciência na região.
5. Mentalização: visualiza imagens claras e ricas de detalhes daquilo que você quer ver realizado. Aplique a cromoenergética: cor azul celeste é sedativa. Cor alaranjada é estimulante. O verde claro associa-se aos arquétipos primitivos da floresta e induz à saúde generalizada. Dourado contribui para o desenvolvimento interior. Violeta auxilia a queimar etapas e superar karmas.
6. Ângulo didático: demonstrar o ásana requer estética e didática. O ásana deve ser demonstrado de forma que o observador possa perceber o máximo de detalhes.
7. Compensação: tudo que for feito para um lado deve ser feito para o outro. Sempre que fizer um ásana de retroflexão, compense com um de anteflexão e vice-versa; sempre que fizer uma flexão para a esquerda, compense cm uma para a direita, e vice-versa; idem para as torções; e assim sucessivamente;
8. Segurança: esforce-se sem forçar. Qualquer desconforto, dor, aceleração cardíaca ou transpiração em excesso são avisos do nosso organismo para que sejamos mais moderados. Estes ásanas não devem cansar e sim recarregar nossas baterias.
Tratado de Yôga, DeRose.
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