quarta-feira, 4 de julho de 2012

O que pode a palavra

Inspirada pela Flip, que começa hoje.

O que pode a palavra, com Viviane Mosé.


Precisamos mudar nossa forma de pensar para resgatar a fragilidade natural humana e a noção que somos interdependentes.


Vamos traçar um paralelo com o treinamento de ásanas (técnicas corporais) no Yôga.

Ao manter a permanência numa posição, é exigido do praticante força física, emocional e mental. Ao se deparar com tal instabilidade na posição, fica claro a nossa própria fragilidade primeiramente física, quando o corpo começa a tremer. Tal situação nos remete a uma instabilidade emocional e mental que precisa ser administrada. Como? Ampliando as percepções, aceitando as dificuldades, encarando o movimento como um processo de desenvolvimento e moldando a atitude para algo pró-ativo. Por isso, chamamos tais posições de psico-físicas. Elas atuam em nosso ser de forma integral. E para enfrentarmos tudo isso é necessário vontade de transformação. Uma vontade conduzida com lucidez rumo ao que se deseja conquistar.

Isso pode ser interpretado como um resgate da nossa fragilidade e da interdependência que existe entre nós.

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