Para os que dizem que o
SwáSthya não é modalidade de Yôga, mas uma marca, vamos esclarecer então o que
é afinal SwáSthya Yôga:
SwáSthya Yôga é uma sistematização* do Yôga antigo,
Pré-Clássico, Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga, realizada pelo educador
DeRose, na década de 60 do século passado.
Sugiro ao que gosta de falar e ensinar, que antes disso,
estude mais, busque diversas fontes, busque o autoconhecimento - trabalho
árduo, que exige disciplina, dedicação e muita vontade de transformação – e/ou,
que seja humilde o suficiente para não saber, assumir que não sabe e pesquisar,
estudar e praticar mais.
É ignorância sair repetindo o que se ouviu, como um
papagaio, espalhando boatos, antes de experimentar por si mesmo, antes de
estudar/vivenciar e poder formar sua própria opinião.
Para quem ainda não percebeu que falar mal dos outros
é feio para quem fala, minha mensagem é: pratique mais, concentre-se na sua
prática, desenvolva-se, aprimore-se, supere-se, leia muito (na lateral direita
do blog compartilho alguns livros), pratique ainda mais, tenha foco em fazer o
que faz da melhor maneira, ao invés de perder seu precioso tempo falando mal
das outras linhas ou métodos. Fale bem da sua e não mal das outras!
O seu maior inimigo é você. Quando perceber isso e
unir-se a si mesmo, atuará com mais consciência para não desperdiçar força,
energia, tempo, sentimentos, pensamentos e palavras com esse condicionamento.
Por exemplo: você vai aprender natação com um
professor, não gosta da sua didática e procura outro professor até encontrar
aquele com o qual você se identifica. Isso é um comportamento natural e sadio,
mas passar o resto da sua vida falando mal daquele primeiro é uma psicose;
longe de algo natural e sadio. Incompatível com o Yôga, com o samádhi.
No Yôga para chegar à sua meta, o samádhi –
hiperconsciência – é preciso ter o corpo físico denso, físico energético,
emocional e mental limpos, puros, cristalinos, transparentes, fortes,
flexíveis, e estáveis. Quem passa anos de sua vida falando mal de outro método
que não o seu, está poluído! Com a mente, as emoções e o físico instáveis,
fracos e duros.
Criticar outra pessoa do seu métier, é antiético**, é
ausência de profissionalismo.
Quem quer fazer juz ao que ensina e pratica deve
lembrar-se sempre do significado do termo Yôga: união, integração. Para se
alcançar essa união e integração é imprescindível: ética, respeito, humildade,
autoconhecimento, refinamento comportamental, educação, sensibilidade,
amor.
Considero importante também lembrar o conceito de
ahimsá (não-violência), um dos códigos de ética do yôgin: o ser humano não
deve agredir gratuitamente outro ser humano, nem os animais, nem a natureza em
geral; não deve agredir fisicamente, nem por palavras, atitudes ou pensamentos…
E do satya (verdade): O
yôgin não deve fazer uso da inverdade, seja ela na forma de mentira, seja na
forma de equívoco ou distorção na interpretação de um fato, seja na de omissão
perante uma dessas duas circunstâncias… Continue lendo.
Penso que, se um instrutor ou professor de Yôga quer ser
levado a sério, precisa prezar por esses conceitos básicos.
Eu sou instrutora de SwáSthya Yôga, com muito amor.
Para mim, para o meu desenvolvimento pessoal, é a melhor linha de Yôga que
existe, pois me conduz aonde quero chegar. Mas cada um tem a sua personalidade,
o seu pique, o seu jeito, o seu ritmo e isso sempre deve ser respeitado em
primeiro lugar. Ou seja, cada um na sua praia. Você gosta de Surf? Vá surfar!
Gosta de pintura? Vá pintar! Gosta de Hatha Yôga? Pratique! Gosta de SwáSthya?
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* Para entender melhor o que é uma
sistematização indico essa leitura: O que é sistematização?
** Antiético é quando se rompe as
barreiras da ética. É quando se infringe regras de convivência social, quando
se tem um mal-comportamento profissional, principalmente: quando se rompe
valores que significam muito para as pessoas. É quando não se respeita a
necessidade do todo para proteger a sua. (Fonte: Dicionário Informal).
Texto por Marina Engler
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