A
etapa da meditação é bem avançada, contudo, dhyána não é a meta. A meta do Yôga
é o samádhi. Só o Yôga conduz ao samádhi.
Samádhi
está muito além da meditação. Para conquistar esse nível de megalucidez, é
necessário operar uma série de metamorfoses na estrutura biológica do
praticante. Isso requer tempo e saúde. Então, o próprio Yôga, em suas etapas
preliminares, providencia um acréscimo de saúde para que o indivíduo suporte o
empuxo evolutivo que ocorrerá durante a jornada; e provê também o tempo
necessário, ampliando a expectativa de vida, a fim de que o yôgin consiga, em
vida, atingir sua meta.
Os
efeitos sobre o corpo, sua flexibilidade, fortalecimento muscular, aumento de
vitalidade e administração do stress fazem-se
sentir muito rapidamente. Mas para despertar a energia chamada kundaliní com segurança, desenvolver as paranormalidades e atingir o samádhi
precisa-se do investimento de muitos anos com dedicação intensiva.
Existem
vários tipos de samádhi. O sabíja samádhi, também denominado savikalpa samádhi
ou samprajñata samádhi, é o menos difícil e espera-se que todo praticante de
Yôga veterano o experiencie pelo menos uma vez. O nirbíja samádhi, também
chamado nirvikalpa ou asamprajñata samádhi, bem, esse já é praticamente
inatingível por quem não tenha a conjugação de dois fatores: muita dedicação ao
longo de anos e uma programação genética favorável.
Fonte: Meditação e autoconhecimento, DeRose.
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