segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sútras que interagem com as nossas últimas aulas



Pátañjali


Yôga Sútra de Pátañjalí

I-2
Yôga é a supressão da instabilidade da consciência.

I-3
Quando isso é alcançado, o observador conscientiza-se da sua própria identidade.

I-13
Abhyása (a prática diligente), consiste no enérgico afã de conquistar a estabilidade.

I-15
Vairágya (desprendimento) é quando subjuga-se a compulsão pelas dispersões que venham a ser vistas ou ouvidas.

I-29
Disso obtêm-se o conhecimento de Si Mesmo e a superação dos obstáculos.

I-41
Naquele que tiver controlado totalmente a instabilidade, ocorre uma identificação entre o observador, o objeto observado e o ato da observação, assim como o cristal se identifica com a cor do objeto próximo.



II-46
A posição física deve ser firme e agradável

II-47
Ela é dominada quando se elimina a tensão e medita-se no infinito.

II-53
E a mente torna-se mais apta para a concentração (dháraná).

II-54
Quando os sentidos já não estão em contato com seus objetos e assumem a própria natureza de chitta*, isso é pratyáhára.

II-55
Com isso obtém-se o total controle dos sentidos.




III-1
Dháraná (concentração) consiste em centrar a consciência (chitta) em uma área delimitada.

III-2
Dhyána (meditação) consiste em manter a continuidade da atenção sobre aquela área específica da consciência.


III-3
Samádhi (hiperconsciência) é quando chitta assume a natureza do objeto sobre o qual se medita, esvaziando-se da sua própria natureza.

III-4
Samyama (disciplina) é a prática destes três juntos (dháraná, dhyána e samádhi).

III-5
Do sucesso nele, advém o conhecimento direto.


Yôga Sútra de Pátañjali. DeRose.

*Chitta – Habitualmente traduzido como mente, significa mais apropriadamente consciência, representando o conjunto de todos os corpos ou níveis de consciência do indivíduo - Léxico de Yôga Antigo. Lucila Silva.

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