Pátañjali
Yôga Sútra de Pátañjalí
I-2
Yôga é a supressão da
instabilidade da consciência.
I-3
Quando isso é alcançado, o
observador conscientiza-se da sua própria identidade.
I-13
Abhyása (a prática diligente), consiste
no enérgico afã de conquistar a estabilidade.
I-15
Vairágya (desprendimento) é
quando subjuga-se a compulsão pelas dispersões que venham a ser vistas ou
ouvidas.
I-29
Disso obtêm-se o conhecimento de
Si Mesmo e a superação dos obstáculos.
I-41
Naquele que tiver controlado
totalmente a instabilidade, ocorre uma identificação entre o observador, o
objeto observado e o ato da observação, assim como o cristal se identifica com
a cor do objeto próximo.
II-46
A posição física deve ser firme e
agradável
II-47
Ela é dominada quando se elimina
a tensão e medita-se no infinito.
II-53
E a mente torna-se mais apta para
a concentração (dháraná).
II-54
Quando os sentidos já não estão
em contato com seus objetos e assumem a própria natureza de chitta*, isso é
pratyáhára.
II-55
Com isso obtém-se o total
controle dos sentidos.
III-1
Dháraná (concentração) consiste
em centrar a consciência (chitta) em uma área delimitada.
III-2
Dhyána (meditação) consiste em
manter a continuidade da atenção sobre aquela área específica da consciência.
III-3
Samádhi (hiperconsciência) é
quando chitta assume a natureza do objeto sobre o qual se medita, esvaziando-se
da sua própria natureza.
III-4
Samyama (disciplina) é a prática
destes três juntos (dháraná, dhyána e samádhi).
III-5
Do sucesso nele, advém o
conhecimento direto.
Yôga Sútra de
Pátañjali. DeRose.
*Chitta – Habitualmente traduzido
como mente, significa mais
apropriadamente consciência,
representando o conjunto de todos os corpos ou níveis de consciência do
indivíduo - Léxico de Yôga Antigo. Lucila Silva.
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