segunda-feira, 5 de março de 2012

Yôga e Teatro


Duas práticas milenares que levam a cabo o processo de autoconhecimento.

Como o Yôga pode complementar a prática do teatro?

Fonte da foto: Planeta Osasco.

A respiração (pránáyáma) é a base da vida e consequentemente, a base do teatro. É necessário ter foco nos ensaios e principalmente no palco. E a respiração ajuda o ator/atriz a manter o foco, a disposição e evitar momentos de muita adrenalina antes de suas apresentações. Os treinamentos respiratórios dos yôgis desenvolvem maior consciência sobre o sistema respiratório, aumentando a capacidade e resistência pulmonar. E, para nos aprofundarmos um pouco mais, a respiração vai além: para Iben Naguel Rasmussen, a respiração é elemento fundamental para o surgimento de um estado criativo do ator. Leia mais no artigo: Respiração e criação cênica.

A vocalização de sons e ultra-sons (mantras) atua no processo de melhorar a voz, fazer com que ela reverbere mais longe e alcance até o último espectador, com força e vigor, sentimento e intenção. Aprimora o ritmo, a dicção e a musicalidade. E é uma das melhores ferramentas para aquietar a mente.

As técnicas corporais (ásanas) promovem força, flexibilidade, leveza, agilidade, beleza, centro e estabilidade. Auxilia na superação de inibições e resistências, desenvolvendo maior expressão corporal e melhor performance física. Fundamental para uma boa atuação.

O corpo é a fonte da expressão, de onde brota a arte do movimento, o teatro e a dança. É a própria expressão, o artista de si, preparado para a cena e a incorporação de sua arte.” Fonte: Oficina corpo cênico.

As técnicas de descontração (yôganidrá) colaboram para a absorção e assimilação das demais técnicas, promovem uma reprogramação emocional e um contato profundo consigo mesmo, atuando intensamente no processo de administração do stress.

Todas as técnicas anteriores aplicadas com disciplina, constância e seriedade nos conduzem a uma melhor concentração, melhor percepção sobre si mesmo e expansão da consciência como um todo.

Marina Engler

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