Uma vez um discípulo perguntou ao
seu Mestre como ele poderia saber se estava evoluindo na senda. E o Mestre
respondeu: qual é a freqüência em que você se vê envolvido em algum conflito?
Se você está em meio a conflitos, discussões, brigas 1x/semana, quer dizer que
você precisa aprender muito ainda. Se é uma vez por ano já está bom, mas ainda
tem muito treinamento pela frente. Até que um dia você não se vê mais envolvido
nesses tipos de situações. Você mede o seu grau evolutivo observando seus
relacionamentos. Aprimorando-os a cada dia. O tempo todo. E isso é
autoconhecimento! Você não pode mudar a sua volta, mas pode moldar-se a si
mesmo. Como já dizia Gandhi: seja você a mudança que quer ver no mundo.
Autoconhecimento é a trilha que conduz à hiperconsciência, meta do Yôga.
Ora, todos sabemos, que o Yôga é
magistral em administração do stress, desenvolvendo uma grande habilidade
emocional. A expansão da consciência que esta filosofia milenar proporciona
permite que você se relacione consigo mesmo e com o universo a sua volta da
melhor maneira possível e obviamente isso se reflete em todos os seus
relacionamentos desde os profissionais até os afetivos, familiares e sociais.
Contudo, tal desenvolvimento pessoal se expressa em inteligência social,
garantindo que essa pessoa seja bem-sucedida em sua vida pessoal e
profissional. Tema em voga na atualidade. É a leitura que se encontra no
caderno Comportamento, da revista Isto é, desta semana sobre inteligência
social. “Segundo especialistas que se debruçaram sobre o tema, são seis as
habilidades que devem ser trabalhadas: comunicação verbal, não verbal,
assertividade, autoapresentação, feedback e empatia... Saber se relacionar é a
base de tudo!”
Essa ancestral filosofia indiana,
o Yôga, já se ocupou disso nos últimos milênios. Mas demorou 5 mil anos para os
especialistas e estudiosos do comportamento humano notarem a essência de se
viver bem: se relacionar bem! E no fundo do coração, é isso o que todos nós
mais queremos.
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Qualidade de vida e
autoconhecimento na prática.
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