Proponho que neste dia que comemoramos o nascimento do menino Jesus, paremos para algumas reflexões, para um auto-estudo e para mentalizarmos o que desejamos melhorar e conquistar para o ano que se segue.
Desejo a todos vocês, meus alunos e amigos, um lindo Natal e um Ano Novo de muita prosperidade, saúde, amor, conquistas, felicidades e uma acelerada evolução pessoal.
A Luara, uma aluna muito querida, postou este texto no Facebook e eu gostei muito. Compartilho com vocês essa mensagem do filósofo Spinoza (1632-1677):
“Pára de ficar rezando e batendo o peito!
O
que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu
quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para
ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo
construíste
e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas,
nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso
meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável:
Eu nunca te disse
que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo
mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor,
teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram
crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver
comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus
amigos, nos olhos de teu filhinho...
Não me encontrarás em nenhum
livro!
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu
trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim.
Eu não te julgo, nem te critico, nem
me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor.
Pára de me
pedir perdão. Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões,
de limitações, de prazeres,
de sentimentos, de necessidades, de incoerências,
de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como
posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?
Crês que eu
poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos
que não se comportem
bem, pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece
qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei;
essas são artimanhas para
te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu
próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que
prestes atenção a tua vida,
que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida
não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho,
nem um ensaio, nem um
prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único
que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre.
Não há prêmios nem castigos.
Não há pecados nem virtudes.
Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um
registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um
inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar
um conselho.
Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única
oportunidade de aproveitar,
de amar, de existir.
Assim, se não há nada,
terás
aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não
vou te perguntar se foste comportado ou não.
Eu vou te perguntar se tu
gostaste, se te divertiste...
Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de
crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar.
Eu não quero que acredites em
mim.
Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua
amada,
quando agasalhas tua filhinha,
quando acaricias teu cachorro,
quando
tomas banho no mar.
Pára de louvar-me!
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas
que Eu seja?
Me aborrece que me louvem.
Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes
grato?
Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?...
Expressa tua alegria! Esse é o jeito de
me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te
ensinaram sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo,
e
que este mundo está cheio de maravilhas.
Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora!
Não me acharás.
Procura-me dentro...
aí é que estou,
batendo em ti.
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