sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Me encantam os encantadores

Comecei a ler hoje e já passei da metade o livro Encantadores de vidas, que conta como Eduardo Moreira (autor) transformou sua vida a partir de seu encontro com a maior autoridade mundial em doma não violenta de cavalos, Monty Roberts e com Nuno Cobra, que dispensa apresentações.

Ganhei o livro ontem a noite de um amigo e aluno muito querido. Identifiquei-me em vários momentos com algumas partes, aprendi em outras e também chorei, rs. Está sendo um dia de muitas emoções e depoimentos. Obrigada J. Haroldo pelo presente. Pela sua presença ontem nas aulas.

Agora vou compartilhar um trechinho com você:

"Para manter o equilíbrio é preciso coordenar os músculos de todo o corpo, compensando qualquer movimento que altere o equilíbrio com um movimento contrário, além de controlar o coração e a mente. Uma respiração descontrolada, sem cadência e tensa inevitavelmente diminuirá o controle do corpo. Já uma respiração abdominal, profunda, ritmada e calma levará o corpo a um estado de relaxamento e resposta aos estímulos muito mais propício ao equilíbrio.
Quanto à mente, o exercício treina a não pensar em nada. É surpreendente notar que imediatamente após pensar em algum assunto específico, perdemos nossa capacidade de equilíbrio e caímos do cabo de aço. Isso acontece porque a mente, que estava sendo exigida para sincronizar um infinidade de músculos e membros, foi chamada a resolver outro problema, deixando o corpo sem um coordenador.
Esvaziar a mente é talvez um dos mais difíceis exercícios que podemos aprender. Quem consegue, desperta uma capacidade de atenção, concentração e foco que o deixa quilômetros à frente dos outros. Meditar, na maioria das vezes, tem exatamente esse propósito, e a técnica é sempre ocupar o espaço mental com algo que afaste todo e qualquer tipo de pensamento. Para isso, são utilizados artifícios como, por exemplo, repetir as mesmas frases - até que só elas ocupem a mente."

E para ilustrar, um pouco de equilíbrio e concentração:

Foto: Fernanda Vasconcelos

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