quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A hora é agora!


Mude, o que precisa ser mudado!
Quebre seus paradigmas!
Vença seus medos!
Livre-se de seus preconceitos!
Liberte-se...
... E sê feliz!

Marina Engler

terça-feira, 25 de setembro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Reflexão para começar a semana

Yôga significa união, integração. 
Então, que tal treinarmos mais amor, menos agressão, menos ataques, menos "falar mal"? 
Vamos treinar a não-violência? 
Vamos treinar ser mais flexíveis com as pessoas, com as situações, consigo mesmo, com o Universo? Vamos nos posicionar de uma forma que una e integre mais? 
Vamos emanar mais Yôga para todos os que convivem conosco? 
Vamos ser felizes? 
Basta querer!

Marina Engler

Foto de Fer Vasconcelos nos bastidores 

"Seja você a mudança que quer ver no mundo"
Mahatma Gandhi

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Arte, corpo, mente e emoções III

Carrego nos braços fortes
A alegria da criança
E a leveza da mente serena

Marina Engler


Arte, corpo, mente e emoções II

Canção Mínima
Cecília Meireles

No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.





terça-feira, 18 de setembro de 2012

Yôga comercial?

Uma aluna veio me mostrar hoje durante a nossa prática de SwáSthya, esse quadro que ela viu no mural de um instrutor de Yoga (sem acento) aqui de Bauru.:


Eis minha visão da situação:


Shiva, é o bailarino real, Shiva Natarája. O criador do Yôga se mostra numa das estatuetas mais conhecidas dessa figura mitológica, dançando. Penso que quem trabalha com o Yôga e enfatiza movimentos coreografados está prezando pelas tradições mais antigas. Shiva não só dança, mas também toca o damaru, que dá ritmo ao Universo. Simboliza a vida em movimento. Ou seja, a música está presente na prática ascética desde tempos imemoriais.
Para que haja uma movimentação que use a totalidade do ser, é necessário força e flexibilidade caminhando juntas, de mãos dadas, para que nenhuma parte do seu corpo esteja deficiente e te impeça de realizar movimentos amplos, belos e conscientes.
Todos as linhas de Yôga devem ter como meta a hiperconsciência, o samádhi. Se não tem essa meta, não é Yôga.
Para se chegar nessa meta é necessário treinar com afinco, humildade, disciplina, vontade, dedicação e auto-superação as técnicas todas: mudrás, pújá, mantra, pránáyáma, kriyá, ásana, yôganidrá e samyama. Assim se alcança a cessação da instabilidade da consciência.
Praticando todas as técnicas com afinco, humildade, disciplina, vontade, dedicação e auto-superação é inevitável colher os benefícios disso tudo: força, flexibilidade, saúde, bem-estar, corpo perfeito etc. E com certeza tudo isso ultrapassa as questões de um simples exercício. É um treinamento de vida, uma filosofia, um estilo que acaba se incorporando à essência do praticante.
Quem pratica Yôga porque gosta e não porque precisa, sente prazer em tudo isso e obviamente expressa esse contentamento em sua expressão facial. É uma pessoa que enquanto pratica, sorri naturalmente, pois nesse momento está satisfeita e feliz com o que realiza.

Você acha que isso é um Yôga comercial?

O Yôga é o Yôga! Quem pode ser ou deixar de ser comercial é o instrutor. Você cobra pelas suas aulas? Está inserido no mercado do Yôga na sua cidade? Se sim, você é comercial. O que eu penso que é plenamente natural, pois vivemos numa sociedade comercial e quem não é, está alienado, fora da “casinha”, rs, literalmente. Se Yôga é união e integração, mas você que é instrutor se coloca a margem da sociedade, pois não quer ser comercial, você não está praticando a verdade do Yôga.
Eu estou inserida no mercado e sou comercial sim, pois essa é a minha profissão. Eu escolhi assim, pois prefiro me dedicar integralmente ao Yôga. Agora quem é professor, nas horas vagas, também não merece ser levado a sério. Por exemplo, a pessoa tem uma outra profissão ortodoxa, e dá algumas aulas de Yôga no tempo que sobra. Ela tem tempo para estudar, praticar e se aprofundar no Yôga? Não! Ela precisa se dedicar à sua verdadeira profissão, a que lhe rende sua renda, aí o Yôga fica de hobby, para as horas que sobram.
Acredito que cada um deve ser feliz como lhe cabe a felicidade. Mas é aos que estão procurando um instrutor de Yôga e não um charlatão, que eu deixo essa mensagem: saiba escolher que tipo de instrutor você quer. Você quer um que não é comercial, que não enfatiza em suas práticas flexibilidade, saúde e bem-estar, um instrutor que não se importa com as tradições, um instrutor que tem outra profissão paralela, um instrutor que fica falando mal das outras linhas? Aí fica o critério de cada um.

Só para reiterar: como pode um instrutor de Yôga que não preza nem pelo código de ética do yôgin, que é o código de ética do ser humano? Dá para levar a sério uma pessoa que não tenha ética em sua vida?
Sinceramente, eu não consigo reconhecer como um bom profissional quem vem com um “discurso” de união, mas fica postando em seu mural do facebook quadros, piadinhas e frases que atacam indireta ou diretamente outras linhas.
Não consigo reconhecer como um bom profissional, uma instrutor que fala para um praticante de SwáSthya quando ele pergunta qual a diferença entre as linhas, que SwáSthya para começar nem é modalidade de Yôga, é marca.
Aliás, essa pessoa tem que ser mesmo corajosa para ter esse tipo de atitude. Corajosa e sem percepção nenhuma, mostrando que realmente Yôga não faz parte de sua vida, pois está atolada na ignorância e em atos de pequeneza. E como eu já disse no texto Esclarecimento Essencial, precisa estudar e praticar mais, para desenvolver suas percepções sobre si mesmo e sobre o universo que o rodeia e assim conseguir ter atitudes mais nobres e refinadas, dignas de um yôgin.

Eu aproveito o tempo fora das salas de aulas, para estudar, praticar, escrever e tirar dúvidas de alunos ou de pessoas que não são diretamente meus alunos, mas que praticam em casa, sozinhos. Sempre me coloquei à disposição de todos que querem aprender mais e que me procuram. Mas ser obrigada a me dedicar a escrever esse tipo de texto, me cansa. Porém, é necessário! Se vejo esse comportamento em algum instrutor que se relaciona comigo de alguma maneira, sinto que preciso esclarecê-lo e também serve para o público em geral que precisa também ter esse tipo de esclarecimento.

Escolha com consciência seu instrutor e sua linha de Yôga.

Antes de escolher, faça uma aula experimental com todos os instrutores que você conhece ou te indicaram, para depois, a partir da identificação com o instrutor e com a linha, você possa escolher conscientemente o que vai praticar.

Agende uma aula experimental comigo: 14 9738 3613

Texto por Marina Engler

sábado, 15 de setembro de 2012

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ásana - posição firme e agradável

Foto: Fer Vasconcelos | Modelo: Marina Engler

... Os ásanas dão uma firme estabilidade ao corpo e ao mesmo tempo reduzem o esforço físico ao mínimo. Evita-se assim a sensação irritante de fadiga, de enervamento de certas partes do corpo, regulam-se processos fisiológicos e permite-se, desse modo, que a atenção se ocupe exclusivamente da parte fluida da consciência. No começo as posturas são incômodas e mesmo insuportáveis. Mas, após certo treino, o esforço de manter o corpo na mesma posição torna-se mínimo. Isto é de importância capital; o esforço deve desaparecer, a posição meditativa deve-se tornar natural, só então ela propicia concentração. "A postura torna-se perfeita quando o esforço para realizá-la desaparece, de forma que não haja mais movimentos no corpo. Assim também, sua perfeição se cumpre quando a mente se transforma em infinito (anantasamápathibhiyám), isto é, quando ela faz da ideia do infinito seu próprio conteúdo."(Vyása, comentando o Yôga Sútra, II, 47.) Vácaspati Misra, comentando a interpretação de Vyása, escreve: "Aquele que praticar o ásana deverá valer-se de um esforço que consiste em suprimir os esforços corporais naturais. De outra forma, a postura ascética da qual falamos não poderá ser realizada". No que se refere à "mente transformada em infinito", isto significa a supressão total da atenção à presença do próprio corpo.

... A finalidade dessas posturas meditativas é sempre a mesma: "A cessação absoluta da perturbação dos contrários" (dvandvána-bhighátah; Yôga Sútra, II, 48). Alcança-se então certa "neutralidade" dos sentidos; a consciência não é mais perturbada pela "presença do corpo", conquistando-se a primeira etapa em direção ao isolamento da consciência e interceptando as pontes que permitem a comunicação com a atividade sensorial.

O ásana marca com nitidez a transcendência da condição humana. 

Yôga, imortalidade e liberdade, Mircea Eliade

terça-feira, 11 de setembro de 2012

SwáSthya Yôga no acampamento dos skatistas

Prática de SwáSthya Yôga ministrada no acampamento dos skatistas com objetivo de promover mais consciência corporal, flexibilidade, equilíbrio entre outras técnicas que auxiliam num maior aproveitamento da performance como um todo, desde uma melhor apresentação para o campeonato até uma melhor recuperação pós-treino.


Belíssimo trabalho dos meninos da 109st e amigos.

O que o Yôga tem a ver com o Skate? Saiba mais.



SwáSthya Yôga no SESC Bauru

Uma ótima oportunidade para conhecer esse estilo de vida!

De 12 de setembro/2012 à 10 outubro/2012. Todas as quartas e sextas para sócios do SESC, às 15h, às 16h e às 20h30. 
E aos domingos, aula aberta para todo o público bauruense das 10h30 às 12h. É só chegar e pegar uma senha na Central de Informações.
Mais informações: 3235-1750.

Ser Yôga!

Teaser da série documental Ser Yôga, com instrutores de Bauru.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

"Aquele que percebe a verdade do corpo pode vir a conhecer a verdade do universo." 
Ratnasára


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Esclarecimento essencial


Para os que dizem que o SwáSthya não é modalidade de Yôga, mas uma marca, vamos esclarecer então o que é afinal SwáSthya Yôga:

SwáSthya Yôga é uma sistematização* do Yôga antigo, Pré-Clássico, Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga, realizada pelo educador DeRose, na década de 60 do século passado. 


Sugiro ao que gosta de falar e ensinar, que antes disso, estude mais, busque diversas fontes, busque o autoconhecimento - trabalho árduo, que exige disciplina, dedicação e muita vontade de transformação – e/ou, que seja humilde o suficiente para não saber, assumir que não sabe e pesquisar, estudar e praticar mais.

É ignorância sair repetindo o que se ouviu, como um papagaio, espalhando boatos, antes de experimentar por si mesmo, antes de estudar/vivenciar e poder formar sua própria opinião.

Para quem ainda não percebeu que falar mal dos outros é feio para quem fala, minha mensagem é: pratique mais, concentre-se na sua prática, desenvolva-se, aprimore-se, supere-se, leia muito (na lateral direita do blog compartilho alguns livros), pratique ainda mais, tenha foco em fazer o que faz da melhor maneira, ao invés de perder seu precioso tempo falando mal das outras linhas ou métodos. Fale bem da sua e não mal das outras!

O seu maior inimigo é você. Quando perceber isso e unir-se a si mesmo, atuará com mais consciência para não desperdiçar força, energia, tempo, sentimentos, pensamentos e palavras com esse condicionamento.

Por exemplo: você vai aprender natação com um professor, não gosta da sua didática e procura outro professor até encontrar aquele com o qual você se identifica. Isso é um comportamento natural e sadio, mas passar o resto da sua vida falando mal daquele primeiro é uma psicose; longe de algo natural e sadio. Incompatível com o Yôga, com o samádhi.

No Yôga para chegar à sua meta, o samádhi – hiperconsciência – é preciso ter o corpo físico denso, físico energético, emocional e mental limpos, puros, cristalinos, transparentes, fortes, flexíveis, e estáveis. Quem passa anos de sua vida falando mal de outro método que não o seu, está poluído! Com a mente, as emoções e o físico instáveis, fracos e duros.

Criticar outra pessoa do seu métier, é antiético**, é ausência de profissionalismo.

Quem quer fazer juz ao que ensina e pratica deve lembrar-se sempre do significado do termo Yôga: união, integração. Para se alcançar essa união e integração é imprescindível: ética, respeito, humildade, autoconhecimento, refinamento comportamental, educação, sensibilidade, amor. 

Considero importante também lembrar o conceito de ahimsá (não-violência), um dos códigos de ética do yôgin: o ser humano não deve agredir gratuitamente outro ser humano, nem os animais, nem a natureza em geral; não deve agredir fisicamente, nem por palavras, atitudes ou pensamentos… E do satya (verdade): O yôgin não deve fazer uso da inverdade, seja ela na forma de mentira, seja na forma de equívoco ou distorção na interpretação de um fato, seja na de omissão perante uma dessas duas circunstâncias… Continue lendo.

Penso que, se um instrutor ou professor de Yôga quer ser levado a sério, precisa prezar por esses conceitos básicos.

Eu sou instrutora de SwáSthya Yôga, com muito amor. Para mim, para o meu desenvolvimento pessoal, é a melhor linha de Yôga que existe, pois me conduz aonde quero chegar. Mas cada um tem a sua personalidade, o seu pique, o seu jeito, o seu ritmo e isso sempre deve ser respeitado em primeiro lugar. Ou seja, cada um na sua praia. Você gosta de Surf? Vá surfar! Gosta de pintura? Vá pintar! Gosta de Hatha Yôga? Pratique! Gosta de SwáSthya? Encontrou! É aqui mesmo!

Agende sua aula experimental agora mesmo: 14 9738 3613.

* Para entender melhor o que é uma sistematização indico essa leitura: O que é sistematização?
** Antiético é quando se rompe as barreiras da ética. É quando se infringe regras de convivência social, quando se tem um mal-comportamento profissional, principalmente: quando se rompe valores que significam muito para as pessoas. É quando não se respeita a necessidade do todo para proteger a sua. (Fonte: Dicionário Informal).

Texto por Marina Engler

sábado, 1 de setembro de 2012

Mantras da oficina - Festival Canja

1. Gam Ganesha Pahiman (2x)
Gam Ganapati Rakshaman (2x)
Srí Ganesha Pahiman (2x)
Srí Ganapati Rakshaman (2x)
Hê Ganesha Pahiman (2x)
Hê Ganapati Rakshaman (2x)
Jaya Ganesha Pahiman (2x)
Jaya Ganapati Rakshaman (2x)
ÔM Ganesha Pahiman (2x)
ÔM Ganapati Rakshaman (2x)

2. ÔM namah prêmam dêva gurují

3. ÔM namah shiva ÔM namah Shiva linga

4. ÔM namah Shivaya

5. Kailash ki Shaktí Shiva Shankara ki jay jay (2x)
Yamuna ki jay jay Ganga ki jay jay (2x)

6. ÔM Shiva
ÔM Shaktí,
Namah Shiva,
Namah Shaktí.